Depilador a laser

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Reunidos neste mês no II Simpósio Nacional de Cosmiatria e Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia, no Rio, médicos divulgaram uma informação e um alerta ao mesmo tempo. O dado novo é que cresce no país o uso dos depiladores a laser caseiros - apesar do uso no Brasil ainda não estar regulamentado. Os médicos chamaram a atenção ainda para os cuidados que os eventuais usuários deverão tomar. Confira as informações a respeito no quadro a seguir:


Como funciona  




    * A luz sai do orifício do aparelho, atravessa a pele e é absorvida pelo pigmento do pelo: a energia do laser queima-o na raiz

    * Por ser destinado ao uso caseiro, sua potência é mais baixa e adaptável a diferentes tipos de pele

Vantagens

    * Une o efeito prolongado dos aparelhos a laser tradicionais à portabilidade dos depiladores caseiros

    * Não requer prescrição médica

Regulamentação

    * Nos EUA, o uso foi aprovado em 2006

    * No Brasil, ainda aguarda aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Valores

    * Preço do aparelho: a partir de 1.000 reais via internet

    * Nas clínicas, a depilação a laser de uma região do corpo requer no mínimo cinco sessões, ao preço de pelo menos 300 reais cada

Alertas médicos  


    * A luz do laser é absorvida pelo pigmento dos pelos. Então, a técnica funciona melhor em áreas onde o pelo é escuro e grosso, como virilha e axilas - ele não consegue eliminar pelos brancos

    * O depilador deve ser usado preferencialmente em peles claras. Quanto mais escura a pele do usuário, maiores as chances de queimaduras, pois a luz é absorvida pela melanina (pigmento da pele)

    * O laser pode causar queimaduras na córnea. Por isso, é importante o uso de óculos protetores durante a sessão de aplicação

    * Devido à baixa potência do aparelho, seu efeito é reduzido - ele não deve competir com os procedimentos realizados em consultório

    * Deve-se procurar orientação médica antes do uso e seguir as instruções do manual do aparelho

Fontes: Alexandre Filippo, coordenador do Departamento de Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), e Meire Brasil Parada, colaboradora da Unidade de Cosmiatria do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

PULSEIRA ELETRÔNICA PARA MONITORAMENTO DE PRESIDIÁRIOS

segunda-feira, 1 de novembro de 2010



A demonstração da pulseira eletrônica para monitoramento de presidiários em regime semi-aberto ou beneficiados por indultos, realizada nesta quarta-feira, na sede do Grupo Negrini, no Rio de Janeiro, foi um sucesso e atraiu a atenção da imprensa. O produto, fabricado pela americana STOP – Satelite Tracking of People, será representada no Brasil pela Ciltronics, do Grupo Negrini. As pulseiras, já são utilizadas nos Estados Unidos, em 32 dos 50 Estados, França e Austrália.
Greg S. Utterback, presidente da STOP, Ariston Oliveira, diretor da Ciltronics nos Estados Unidos, Luiz Eduardo Negrini, diretor da Ciltronics e Pedro Paulo Negrini, presidente do Grupo Negrini, fizeram a demonstração da pulseira ao mercado brasileiro.
"O controle de presos através do sistema permitirá um eficaz enxugamento do sistema carcerário no país, acarretando inevitável economia e sensível diminuição da criminalidade", comentou Negrini, que é advogado criminalista. Ele destacou o caráter educativo do sistema: “o dispositivo representa para o presidiário um lembrete de que lhe foi dado uma chance, ou seja, um privilégio de não estar atrás das grades, apesar de estar vivendo em sociedade, ele é uma pessoa submetida à vigilância 24 horas e que por isso, tem que respeitar as regras impostas pelo Estado. A utilização da tornozeleira auxilia também na modificação do comportamento do preso, que é sempre lembrado de que ele tem um acordo celebrado com o Estado”, analisa o criminalista, presidente do Grupo Negrini.
Outros aspectos importantes levantados pela direção da Ciltronics/Grupo Negrini são: o uso da tornozeleira permite que presos de potencial ofensivo pequeno ou médio possam viver em sociedade, trabalhar, gerar recursos, sem colocar em risco a vida e a segurança dos demais cidadãos e impede a possibilidade de fugas das cadeias e presídios. No Brasil, é grande a expectativa das autoridades de segurança pública pela aprovação do Congresso. A utilização das pulseiras pelos presidiários já foi aprovada pela Comissão do Senado e será debatida na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado Federal no próximo dia 19 de junho.
O dispositivo da STOP é composto de um único módulo com bateria acoplada, o que o torna discreto, quase que invisível, quando utilizado no tornozelo, evitando qualquer tipo de constrangimento ao preso. Exige apenas duas cargas de 30 minutos por dia e antes mesmo que a bateria termine emite uma vibração para informar ao preso, caso ele esqueça, que é necessário recarregá-la, pois a mesa de monitoramento da Ciltronics perceberá qualquer violação. Além disso, o equipamento pode limitar a área de circulação do preso, através de uma “cerca virtual”, programada e cadastrada em computador, que emite sinais caso o preso saia da esfera delimitada previamente.
Sérgio Pergolaro, engenheiro da Ciltronics, acrescenta que o dispositivo poderá ajudar o Ministério Público no controle da locomoção dos presos para as audiências na Justiça, quando um verdadeiro aparato bélico caro é montado para monitorar os presos. “Além disso, todo o processo de monitoramento é terceirizado e feito em computador e o nosso banco de dados pode ser acionado pelas Polícias Civil, Militar e Secretaria de Segurança Pública”